25 de fevereiro de 2010

Com o mundo todo nas mãos ...

  
  
   A foto acima representa o Discovery Days (fim de semana de imersão) em que entrei na AIESEC (2008). Eu estou na foto sentadinha, sem a mínima idéia ainda de como a AIESEC ia mudar minha vida. Neste dia, eu falei pra Luana (amiga minha e atual intercâmbista no México): “eu me sinto com o mundo todo nas mãos”. Porque é meio assim que a gente se sente no fim deste fim de semana. E a AIESEC apareceu em minha vida, em um momento em que eu não sabia o que fazer com todas as expectativas, possibilidades e vontades que eu tinha. Eu estava me formando e o mundo é cheio de opções e oportunidades, tão cheio que, ou você fica olhando aquele mar de situações passarem ou você corre o risco de mergulhar muito fundo nelas e se afogar. Neste contexto, surgiu a AIESEC para mim. Me dando rumos, certezas, vontades reais e tangíveis. O ano em que assumi a Vice presidência da AIESEC, como Diretora de Relações Externas, aprofundou ainda mais isto, pois foi quando eu realmente comecei a visualizar o (famoso) meu "impacto positivo na sociedade".
   Demorei alguns meses para entender como a AIESEC poderia realmente mudar o mundo. Hoje, vejo que o (aparente) simples fato de mudar a mim mesma e as pessoas ao meu redor, já faz a maior diferença do mundo. Além disto, ser diretor de uma área, trabalhar com um time, e passar à ele toda a sua esperança, conhecimento e valores, é uma das sensações mais recompensadoras do mundo. Não há nada como perceber que você impactou vidas, mostrou caminhos e destinos, levantou alguém quando esta pessoa achava que não tinha mais forças, mudou vidas. Vidas que, sem a AIESEC, você nunca teria conhecido.
O íntimo da sensação de ser líder é indefinível, extasiante, indescritível e recompensador.
   A gente cansa. Cansa mesmo. Mas acha que é fácil fazer a diferença no mundo? Ninguém disse que seria fácil. E que graça teria se o fosse?! O bom é dar o sangue mesmo. Discutir valores, justiças, metas, objetivos e perceber no final que você foi peça essencial para que a AIESEC Curitiba (e mesmo nacional e internacional) continuasse viva e pulsante e dando à mais e mais pessoas, durante muito anos, a oportunidade de crescer! E tem algo mais doloroso e maravilhoso do que crescer?Então, que cresçam as sementinhas que a gente plantou, e que elas saiam por aí plantando mais sementinhas, que plantarão outras... e não diz o clichê que se cada um fizer um pouco, o pouco será muito? Imagina se a gente fizer muito!
   Hoje, sou formada, pós graduada, estou fazendo uma segunda faculdade, trabalho com a área que gosto, numa empresa que adoro, no cargo em que eu gostaria de estar e seguindo meus planos de vida, e devo no mínimo metade disto a minha experiência de AIESEC! Sou ex-membro da organização, mas ainda não consegui me desconectar! Como disse o fábio, em um post anterior, tem coisas que são boas em excesso e a AIESEC é uma delas!
   Dentre tudo que aprendi, cresci e mudei, graças à ela, ainda agradeço a AIESEC pela oportunidade de conhecer algumas das melhores pessoas da minha vida! Amigos de verdade, por quem tenho um carinho enorme, respeito, torço e adoro de uma maneira especial!!!! Enfim, se eu puder dar um conselho à alguém, eu diria, entre pra AIESEC: isto vai mudar sua vida!


Por Karin Oliveira ( Diretora de Relações Externas da AIESEC em Curitiba em 2009)

Um comentário:

  1. Nossa, fez aumentar ainda mais minha vontade em participar dã AIESEC !

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